Pucón

O navio chegou a Puerto Montt às 4 da manhã, mas só fomos acordados às 7:30 para o café e desembarque. Muita calma nessa hora, os motoqueiros são os últimos a desembarcar pois temos que esperar todos os caminhões, os automóveis (tem um vídeo abaixo), mas em compensacão saímos todos juntos (a foto foi postada ontem).

Nossos planos iniciais seria tocarmos direto para Santiago (1.100 Km) mas nosso novo amigo chileno Alex nos sugeriu que fossemos a Pucón (349 Km) e foi o que fizemos. Eles foram conosco até um pedágio no meio do caminho e depois nos separamos.

Paramos em Pucón para almocarmos no La Maga (também sugerido por Alex) onde o Gripp gravou uma bela matéria para o ACRE RURAL, aguardem!

Depois seguimos para as termas de Huifes (um lugar lindo) e nos hospedamos em um Spa com direito a piscinas com águas vulcânicas, massagem e um delivery de um ônibus da terceira idade! Sério, estávamos nas piscinas e de repente chega um ônibus com uns 30 idosos! Tão bonitinhos!

Mas todo esse bom trato causou reacões adversas em nossos aventureiros:

• Gripp só fala que quer trazer a Mara aqui (aliás em todos os lugares que ele acha fantástico, ele sempre fala isso, Mara! Ele está com muita saudade de vocês!);
• Lois chorou de saudade da Luciana e das criancas (sem brincadeira, Lu! Nós fomos pra massagem e ele ficou no chalé jururu, depois confessou que chorou de saudade);
• Fernando só fala que quer ir embora comigo...

Acho que essa viagem ficou muito longa...

Jantamos no hotel mesmo e com direito a lareira e vinho, fomos dormir o sono dos justos...

Vista da janela do nosso chalé

Nossa cabaña

Grippão lembrando da Mara...

Lois curtindo um vinho

Piscinas térmicas

Laiz & Fer

de Puerto Natales a Puerto Montt

Embarcamos passado das 21 hrs porque perdemos a reunião e saímos correndo (eu, Laiz, a pé) mas deu tudo certo, embarcaram as motos e pelo tanto que as amarraram, a coisa vai mesmo balancar! Conhecemos um chileno de moto também, chamado Felipe (que se identificou com o Gripp por ser capitão do Exército) e lá se vai mais uma botella com ele, no convés (sexta do dia) e assim foram até a oitava botella. Mais tarde, o Gripp desceu para verificar as motos e ficou enturmado com um monte de gringo: alemães, chilenos, canadenses, etc e não volatava mais. Daí o Lois foi resgatá-lo e os dois apareceram no nosso quarto querendo mais vinho e o Gripp dizendo que estava pronto para ir à Europa pois falou muito inglês com os gringos! Fernando apagou em segundos assim que chegamos no quarto. Nosso quarto (Fernando & Laiz) é o top AAA primeira classe e o do Gripp & Lois é bom também (BBB) mas as refeições eram separadas, ah e o banheiro deles era externo (fora da cabine) porém, privado! Eles pegavam uma fila gigantesca para fazer as refeicões!!! E nós super vip com uma copeira à disposição, nossa querida Anita. E ainda tínhamos a opção de vinho em todas as refeições. O capitão nos acordava às 8 da manhã para o café, através de um auto-falante que dava para ser ouvido em todo o navio. No primeiro dia do café conhecemos um português chamado Ricardo que é primo do Fernando, lá da aldeia Vila Nova do Oreim! Precisamos confirmar com a vó Encarnacão se tudo se confirma. E o dia foi fantástico pois o navio parou para vermos um Glaciar imenso do qual não lembramos o nome agora e tiramos muitas fotos. Almoco ótimo, jantar estupendo.

No segundo dia, o clima estava perfeito, tiramos muitas fotos. Após o almoço entramos no Golfo de Penas. Eles disseram que estava normal, mas balançou bastante e ficamos todos um pouco mareamos. Laiz & Fer tomamos Dramim e dormimos o dia todo. O Gripp não quis. Lois tomou mas não dormiu. Vinho não faz mais parte do cardápio, ninguém aguenta nem ver. Às 3 da manhã acordei e vi que tudo tinha voltado ao normal. Amém!

No terceiro e último dia inteiro foi meio tedioso. Jogamos dominó, li bastante meu livro, e ficamos de bobeira mesmo, esperando o dia passar... À noite teve bingo e uma fiesta (só com músicas chilenas) e os gringos tentando dancar música latina foi o que ganhou a noite!

Esse é o navio

Eu (Laiz), meu "Véi do Rio" (Fer) e Dr. Lois

Gripp e uma super bússola

Nosso quarto AAA

Tomando a 8a botella com Felipe (chileno)

Fernando na cabine de comando de olho sempre se o navio não iria afundar

Jogando dominó

Fila para refeicões das classes BBB e abaixo

Refeicões da classe AAA

Toda a galera que estava de moto no navio

Despedida dos chilenos na estrada

O Glaciar

 

Check-in on Navimag

Acordamos bem tarde, quase perdemos o café e o Fernando já na neura de que não estava vendo o navio e que ele não ia mais sair e que a gente vai ter que rodar até Puerto Montt e o vento da estrada... Uma neura só. Após o café, os meninos foram conferir os detalhes do Navimag e só embarcaremos às 9 da noite! Portanto, estou aqui atualizando o blog enquanto eles arrumam as motos. As malas já estão prontas, temos que deixar o hotel às 13 e podemos deixar as malas e motos no Navimag, mas só embarcaremos às 21hrs. O que faremos durante todo esse tempo?

Fomos a um restaurante Afrogônico, pelo menos este era o nome. Espetacular, mas só tinha a gente, ótimo, pois fomos muito paparicados. 3 botellas de vinho branco com o almoco. Fomos à aduana regularizar as motos e o Fernando despediu dos funcionários como se fosse morrer. Tá num medo esse homem! Mas a senhora que trabalha lá nos disse que um dos dias, quando passarmos pelo Golfo de Penas, o navio irá chacoalhar bastante e devemos tomar anti-eméticos e dormir (Dramim® tá na bolsa!). Fomos tbém comunicados que ficaremos 4 dias incomunicáveis com nossos familiares pois não teremos Wi-fi ou sinais para celulares...

Passamos em um supermercado para comprarmos vinhos e chocolate para o navio e acabamos comprando 1 litro de sorvete e tomamos sentado em um banco, olhando o movimento. Estávamos seguindo para o hotel quando vimos um restaurante francês que servia uma sopa de cebola e o Lois e o Fernando quiseram comer, daí outra botella e acabamos jantando já para o navio (afe! Só comemos o dia todo!).

Agora estamos sentados esperando a reunião que terá da empresa do ferry-boat Navimag, tomando mais 1 botella porque essa ficou paga no hotel (somos obrigados a tomá-la) e vou aproveitar para postar o material que temos pois ficaremos 4 dias fora do ar. Pretendo atualizá-los assim que tivermos wi-fi novamente.

Beijos a todos. Famílias, amamos vocês.

Restaurante Afrogônico

Tomando sorvete na rua

4a botella no restaurante Francês

Parque Torres del Paine

Don Alejandro (um chileno muy simpatico e muy amable), nuestro guía, nos pegou às 9 da manhã no hotel e nos levou ao Parque Torres del Paine. O dia estava perfeito, um sol maravilhoso e a vista é linda para onde se olha. Paramos, primeiramente para ver uma "giletiada" que nada mais é do que uma paletiada gaúcha onde soltam um bezerro, depois de cansá-lo um pouco em uma pista pequena, passa-o para uma pista maior e o imprensa contra a cerca do curral. Gripp coletou muitas imagens que serão exibidas em um programa especial do ACRE RURAL, não percam! No caminho encontramos duas comitivas das quais conduziam um total de 3.000 cordeiross patagônicos (mais imagens para o programa e depoimentos ao vivo do Fernando) com cachorros pastores de ovelhas, coisa linda! Continuamos rumo às torres e após 697 fotos tiradas, paramos para um lanche onde um "zorro" (espécie de raposinha, cachorro selvagem) vinha comer os restos dos turistas. Um aninal lindo, gordo, mas desconfiado... O tempo todo com as orelhas para trás.
Assustamos ao avistarmos 2 ônibus tombados, o qual nos informaram que foi uma rajada de vento que havia realizado tal facanha. Foi aí que finalmente pararam de reclamar por não termos ido de moto pois não queriam fazer o passeio de van e guia. Infelizmente uma pessoa perdeu a perna neste acidente.
Ao chegarnos ao Lago Grey, o tempo mudou completamente, a temperatura baixou e comecou a chover, mesmo assim caminhamos durante 1 hora até chegarmos próximo a um pedaco de glaciar para "sacar una foto" e tivemos a surpresa de encontrarmos um cervo perdido, o qual nos fez pensar que o Papai Noel pode estar com uma rena a menos!!!
Ao voltarmos para casa, o tempo já estava maravilhoso novamente, a despedida das Torres del Paine foi memorável.
Hoje estamos jantando no restaurante do hotel The Singular, um antigo frigorífico inativado que foi reformado como hotel mas manteve várias características originais. O máximo!

Gripp e Dn Alejandro, nuestro guía



Os "caballeros" de la giletiada

O rebanho de 3000 cordeiros patagônicos na estrada

Cachorros pastores

Los 3 mosqueteros

Parque Nacional Torres del Paine

                                                                                                                               

Ônibus tombado com uma rajada de vento!

El zorro (atrás do Lois)

Galciar Grey ao fundo e pedacos de glaciares

 



Será que o Papai Noel está com um rena a menos, Lela?




 





Vista do restaurante




Lareira próxima ao bar

 



Restaurante do hotel The Singular

Puerto Natales

Acordamos tarde, belo breakfast europeu e fomos à zona franca para adquirirmos uma nova câmera pois a minha pifou... Comemos algo leve e pegamos a estrada. Muito vento de novo, mas foram somente 248 Km só que com ventos de 90Km/hr, a moto ia de lado! O Gripp resolveu parar sozinho para tirar foto e o vento quase derruba a moto dele, o susto foi tamanho que ele voltou sem a foto!
No caminho paramos para um chocolate caliente onde tivemos uma platéia ao sair, os funcionários vieram todos na porta nos dar tchauzinhos!

Chegamos em Puerto Natales num fim de tarde maravilhoso! Felizes da vida! O vento parou, a temperatura subiu (algo como 13 graus) e logo na entrada já comecamos a sessão de fotos:

El Milodon, no trevo de entrada de Puerto Natales

Nos hospedamos no hotel Costaustralis e já no saguão tomamos um vinho brindando ao sucesso de nossa viagem, às nossas realizacões, às nossas famílias e etc,etc,etc. Felizes, felizes, felizes! Como não estou conseguido adicionar a legenda das fotos, segue abaixo o hotel e a vista de nossos quartos.

 

Punta Arenas

Ontem esqueci de dizer que meu voo de 2:40hr foi de Buenos Aires a Ushuaia (e não do Acre!). Jantamos em um restaurante chamado Tia Elvira e pedimos um vinho em homenagem ao filho mais velho do Lois (Luigi!):

 

E depois de 2 botellas fomos caminhando para o hotel (aliás caminhamos todas as noites de volta, escolhemos sempre um restaurante perto para darmos nossa caminhada diária).

Dia seguinte pulamos cedo, pois tínhamos 640 Km de muito vento forte, ripio (estrada de pedregulho), aduana chilena e muito frio.

Em frente ao hotel quase prontos para partir

Foi um dia muuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiito longo, o ripio é um sofrimento para o carona, no caso, eu (Laiz)! Fomos estorquidos em um posto assim que entramos no Chile. Como não tínhamos pesos chilenos, o frentista, bem velhinho e mal-humorado, ficou com raiva de pagarmos em pesos argentinos e nos cobrou o equivalente a R$ 10,00 o litro da gasolina! Foi a primeira vez que vi o Gripp com raiva na minha vida! A única coisa boa foi que conhecemos um español de nome Marco que alugou uma moto em Buenos Aires e nos aconpanhou até o trevo de Rio Gallegos.

Conseguimos finalmente chegar a Punta Arenas, uma cidade linda, organizada, limpa e com  muitos franceses. Alías, muita coisa estava acontecendo na cidade pois nosso hotel (José Nogueira) estava sediando um evento que não tinha lugar no restaurante. Daí fomos a um outro restaurante recomendado pelo próprio chef que estava lotado também. Por fim, fomos a um restaurante simplesinho, de uma comida deliciosa e a garconete entendia de vinho como ninguém e nos serviu um excelente vinho: 

Lois escolhendo nosso vinho